10 março 2017

[Resenha] Cinder



           Cinder é o primeiro livro da série Crônicas Lunares da autora Marissa Meyer, composto por quatro livros (Cinder, Scarlet, Cress e Winter) publicados no Brasil pela Rocco, mas os extras ainda não foram publicados por aqui como os contos Fairest e Stars Above, além de a autora também está preparando uma graphic novel que dará continuidade a este mundo, o volume 1 já foi lançado Wires and Nerve.
           Vamos falar sobre Cinder a nossa estrela de hoje. Este livro é uma nova forma de contar a história de Cinderela, a todo momento temos fragmentos que nos remetem a história original como uma madrasta, abóbora, um "sapato" e por ai vai, mas se trata de uma história própria.
           Cinder é uma ciborgue o que não seria ruim caso não existisse todo preconceito da população com os ciborgue. Um ciborgue é tratado como se fosse inferior aos outros humanos. Para completar o pacote desgraça Cinder é explorada pela madrasta que é sua suposta "dona" fazendo ela trabalhar como mecânica em uma feira.
           Falando em mecânica, Cinder é a mellhor do ramo e por este motivo ela vai conhecer Kai ou melhor príncipe Kaito. Tirando a parte que ele é um príncipe e está preocupado se conseguirá ser um bom governante ele é uma pessoa normal e sem frescuras.
           A trama se passa no ano 126 da Terceira Era na Nova Pequim, uma doença sem explicação de onde veio e como cura-la assombra a todos, a Letumose e além disso, eles vivem sobre o risco de uma guerra eminente com Luna. Como o próprio nome dá a entender, a Lua é povoada e sua governante a rainha Levana não tem muito amor pela Terra.
           Levana é a vilã, mas não uma vilã qualquer. A parte do "espelho, espelho meu! existe alguém mais bela do que eu?" sofreu um up grade para planos políticos e extinção de espelhos para quando a rainha passa.
           Cinder tem uma melhor amiga Iko, uma robô que aparentemente  veio com defeito no seu chip de personalidade e este detalhe que da todo o charme e as melhores conversas entre elas.
           Se eu contar mais perde a graça. O livro não esconde um mistério para o leitor, você meio que consegue perceber as respostas logo no começo, mas a leitura é prazerosa mesmo assim e bem rápida. Vale apena experimentar ler pelo menos o primeiro livro da série para ter certeza se vai agradar ou não a leitura.

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